domingo, 22 de agosto de 2010

Ver ou Não Ver - A Decisão

Decidir sobre a Televisão é algo bastante complicado.
O que pode, o que não pode? O que deve, o que não deve? O que é preciso, o que é extremamente necessário?
Talvez a decisão mais difícil seja deixar seu filho em frente à TV enquanto você trabalha ou simplesmente enquanto prepara o almoço.
Fazer as decisões quando você já é maduro parece ser fácil, mas não é. Infelizmente a TV não é apenas babá das crianças – é dos adultos também. Mesmo para os entre  nós que se acham competentes para a utilização dela, há armadilhas, preparadas cuidadosamente de acordo com cada desejo, curiosidade, vontade. O mais grave é trocar a companhia da família pela da televisão, o mais lamentável. Mesmo quando se assiste “junto” não se está junto. Há um grito por silencio a cada nova idéia, afinal não se pode perder essas coisas tão importantes. E as crianças ficam fadadas a assistiram com os pais, quando queriam era ser assistidos.
Mas pode ser pior – e é.
Hoje, as crianças tem televisões nos seus quartos, e elas decidem sozinhas que botão apertar e em qual canal parar. E o pai ou a mãe estão ocupados demais, cada um com sua TV, com a novela e o jogo.
Mas afinal, que mal que tem? Deixar que isso seja entendido de forma desequilibrada como autonomia. Só se for a autonomia do macaco. E olha lá, que ofendemos o macaco.
Minha maior preocupação é com o que acontece com nossas cabeças no final do dia, quando já não temos forças mentais para nada, e nos pomos a ver, ver, ver, ver, e não pensar nada.
Questões como a necessidade social, a importância da TV na globalização nos fazem repensar a crítica: pensando bem, que mal que tem?
Será que estamos prontos para a TV?
Ela está pronta para nós, saída do forno.
Fonte: Imagens de internet

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